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Category: Língua

Nzambi não é um nome composto

Em muitos artigos e multimédia, postes nas redes socias podemos ver que os seus autores estão mais interessados ​​na espiritualidade e não na língua Kikongo no seu sentido mais verdadeiro, como língua de um povo com cultura própria. Essa mistura prejudica o aprendizado da língua  dos nossos ancetrais e leva as pessoas a consumir mentiras, pois querem buscar um fundamento no que não existe, dividindo o indivisível para justificar o que não faz sentido, como de localizar os túmulos das pessoas vivas em um cemitério se trata-se.

Nzambi, [nome próprio, substantivo singular] nome reservado para designar o altissimo dos altos ceus = Deus na  língua portuguesa.

A apetência de justificar qualquer mentira com base em fundamentos históricos é uma prática comum em muitas áreas da vida, inclusive na área linguística. No entanto, é importante lembrar que a língua Kikongo sempre esteve ligada à religião e às espiritualidades, mas o seu ensino não deve obedecer a regras religiosas, mas sim a regras linguísticas estabelecidas na gramática.

De fato, as regras gramaticais nas línguas são consistentes e devem ser seguidas para garantir a clareza e a precisão na comunicação. O ensino da língua Kikongo, portanto, deve se basear nessas regras, e não em interpretações religiosas que podem distorcer a língua e prejudicar a compreensão.

Os falsificadores da lingua do antigo Reino do Kongo estão mais interessados ​​na espiritualidade e não na língua Kikongo no seu sentido mais verdadeiro.
cPM PMamona

Além disso, é importante ressaltar que as crenças religiosas são divergentes e variam de acordo com as culturas e as tradições. Não se pode, portanto, basear o ensino de uma língua em regras religiosas que podem ser diferentes para cada grupo. É necessário seguir as regras linguísticas estabelecidas para que a língua seja ensinada de forma consistente e compreensível para todos.

Infelizmente, a prática de falsificar a língua Kikongo para obter qualquer história que responda a este “no sense” é prejudicial para a preservação e desenvolvimento da língua. Essa prática pode levar a interpretações equivocadas e distorções da língua, tornando-a incompreensível e prejudicando a comunicação entre os falantes.

As crenças assim como as regras religiosas são divergentes, mas as regras gramaticais nas línguas são convergentes. Como tal, vamos fazer do Kikongo uma lingua e não um credo.
cPM PMamona

Portanto, é fundamental que o ensino da língua Kikongo seja baseado em regras gramaticais estabelecidas e que sejam evitadas práticas que possam levar à falsificação e distorção da língua. Dessa forma, a língua Kikongo poderá ser preservada e desenvolvida adequadamente, contribuindo para a riqueza da cultura e história do povo que a fala.

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Falar uma língua não dá crédito por ensiná-la

O fato de alguém falar uma língua com fluência e ter um bom domínio dela não significa necessariamente que essa pessoa seja capaz de ensinar essa língua para outras pessoas. Ensinar uma língua é uma tarefa que requer habilidades específicas, que vão além do simples conhecimento gramatical e vocabular.

Para ensinar uma língua, é preciso ter conhecimento sobre metodologias de ensino e aprendizagem de línguas, bem como sobre as especificidades do processo de aquisição da linguagem. É necessário também ser capaz de identificar as necessidades e características individuais dos estudantes, adaptando o ensino às suas particularidades.

Além disso, o ensino de línguas envolve a criação de um ambiente favorável para a aprendizagem, que estimule a comunicação e a interação entre os estudantes. É necessário, portanto, que o professor seja capaz de criar atividades e exercícios que promovam a prática da língua em situações reais de comunicação.

O fato de falar uma língua não é suficiente para validar a capacidade de ensiná-la. Mais do que isso, é preciso ter conhecimento sobre metodologias de ensino e aprendizagem de línguas, bem como sobre as especificidades do processo de aquisição da linguagem.

cPM PMamona

Outro aspecto importante é a capacidade de avaliar o progresso dos estudantes e adaptar o ensino de acordo com os resultados obtidos. Isso requer conhecimentos sobre avaliação de competências linguísticas, bem como sobre técnicas de feedback e acompanhamento dos estudantes.

Se alguém que domina a gramática da língua encontra obstáculos no ensino, o que será de quem conhece pouco a gramática da língua que fala? Este “challenge” deve ter grande efeito no ensino da língua.

O ensino de uma língua é uma tarefa complexa que envolve diversas habilidades, além do simples conhecimento gramatical. Também requer habilidades específicas além do simples domínio da língua a ser ensinada. Para ser um bom professor de línguas, é necessário ter conhecimentos sobre metodologias de ensino e aprendizagem, bem como sobre as necessidades e características individuais dos estudantes.

Embora o domínio da gramática seja importante, ele não é suficiente para garantir o sucesso no ensino de uma língua. Na verdade, uma pessoa que conhece pouco a gramática da língua que fala pode encontrar obstáculos, mas isso não significa que ela não possa ser um bom professor de línguas.

O ensino de línguas envolve não apenas o conhecimento da gramática, mas também a habilidade de compreender e usar a língua em situações comunicativas reais. Isso significa que um professor de línguas deve ser capaz de ensinar a língua de forma prática, proporcionando aos alunos a oportunidade de praticar a língua em situações reais de comunicação. Além disso, é fundamental ser capaz de criar um ambiente favorável para a aprendizagem e avaliar o progresso dos estudantes ao longo do processo de ensino.

Considerando tudo o que foi exposto anteriormente, é importante destacar que o ensino de línguas não é apenas sobre a transmissão de conhecimento, mas também sobre o desenvolvimento de habilidades comunicativas. Um bom professor de línguas deve ser capaz de motivar os alunos a se comunicar na língua-alvo, estimulando a interação entre eles e criando um ambiente propício para a prática da língua.

Nesse sentido, a falta de conhecimento gramatical pode ser suprida por outras habilidades, como a capacidade de criar atividades lúdicas e interativas, a habilidade de se comunicar de forma clara e eficaz, e a capacidade de entender as necessidades e dificuldades dos alunos.

Vale destacar que, embora um professor de línguas possa ter habilidades além do conhecimento gramatical, a aquisição de conhecimentos em falta pode melhorar o exercício de suas tarefas e a transmissão de conhecimentos aos alunos. Portanto, é essencial que os professores continuem a desenvolver suas habilidades e a aprimorar seu conhecimento da língua-alvo para garantir um ensino eficaz e satisfatório.

Em resumo, é importante ressaltar que o ensino de línguas é uma tarefa complexa que envolve diversas habilidades além do simples conhecimento gramatical. Um bom professor de línguas deve ser capaz de compreender e utilizar a língua em situações reais de comunicação, criar um ambiente propício para a prática da língua, e entender as necessidades e dificuldades dos alunos. Portanto, a falta de conhecimento gramatical não impede que alguém se torne um bom professor de línguas, desde que possua outras habilidades essenciais para o ensino.

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Quando falar e escrever diferem

As línguas predominantemente orais são aquelas que têm uma tradição forte de transmissão oral e que podem não ter uma tradição de escrita formal. Em muitos casos, essas línguas são faladas por comunidades que vivem em áreas remotas ou isoladas, e que possuem uma cultura rica e diversa.

No entanto, quando se trata de escrever essas línguas, muitas pessoas podem encontrar dificuldades. Isso ocorre porque a falta de uma tradição escrita formal pode fazer com que a ortografia seja pouco padronizada ou inexistente. Além disso, muitas vezes a língua falada pode ser diferente da língua escrita, o que pode gerar ainda mais confusão e dificuldade para quem não está acostumado com essa realidade.

No entanto, é importante destacar que a escrita é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo do tempo, e que existem diversas estratégias para auxiliar as pessoas a escreverem em línguas predominantemente orais. Uma delas é o uso da transcrição fonética, que consiste em escrever as palavras da forma como elas são pronunciadas, seguindo um conjunto de regras pré-determinadas. Essa técnica pode ser útil para garantir uma escrita mais padronizada e facilitar a compreensão entre falantes da mesma língua.

Outra estratégia é o uso de tecnologias assistivas, como aplicativos de reconhecimento de voz ou tradutores automáticos, que podem ajudar as pessoas a transcrever suas falas em texto escrito. Além disso, a produção de materiais educativos, como manuais de escrita e gramáticas, pode ajudar a padronizar a escrita e a difundir as regras da língua escrita para os falantes.

Por fim, é importante destacar que a escrita não deve ser vista como um critério de superioridade em relação à língua oral. As línguas predominantemente orais possuem uma riqueza e uma diversidade que devem ser valorizadas e preservadas, independentemente do grau de desenvolvimento da escrita. Portanto, é fundamental investir em políticas de preservação e revitalização dessas línguas, garantindo o seu reconhecimento e respeito como patrimônio cultural da humanidade.

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Falar Kikongo, não é certificado para saber escrevê-lo

A habilidade de falar e escrever em uma língua é algo que nem sempre está presente em todas as pessoas que a utilizam. Enquanto algumas pessoas têm facilidade em se comunicar verbalmente, outras podem ter mais dificuldade em se expressar oralmente, mas ter uma habilidade maior na escrita. Da mesma forma, há pessoas que possuem uma excelente fluência verbal, mas que encontram dificuldades em escrever corretamente.

A capacidade de falar e escrever bem em uma língua pode depender de diversos fatores, tais como o nível de escolaridade, o ambiente em que a pessoa foi criada, o grau de exposição à língua, entre outros. Por exemplo, uma pessoa que cresceu em um ambiente em que a língua era pouco utilizada pode ter mais dificuldade em falar e escrever corretamente, mesmo que tenha tido uma boa formação escolar.

Por outro lado, uma pessoa que tem mais exposição à língua, seja por meio de viagens, estudos ou convivência com pessoas que a utilizam frequentemente, pode desenvolver uma habilidade maior em falar e escrever corretamente.

No entanto, é importante destacar que a capacidade de falar e escrever bem em uma língua não deve ser utilizada como um critério para avaliar a inteligência ou a capacidade de uma pessoa. Muitos fatores podem influenciar a habilidade de alguém em se comunicar em determinada língua, e é preciso considerar a diversidade linguística e cultural que existe em nosso mundo.

Portanto, é importante valorizar e respeitar as diferentes formas de se comunicar, sem julgamentos ou preconceitos. Além disso, é fundamental investir em educação e em políticas públicas que promovam a diversidade cultural e linguística, para que todas as pessoas tenham acesso às oportunidades que a comunicação e a cultura podem oferecer.

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Linguagem oral e Sotaque como identidade do falante

A diferença entre a linguagem escrita e oral

A comunicação é essencial na interação humana, e a linguagem é uma ferramenta fundamental para a transmissão de ideias e informações. No entanto, a forma como as informações são transmitidas pode variar de acordo com o meio utilizado. A diferença entre a linguagem escrita e oral é uma dessas variações.

Uma das principais diferenças entre a linguagem escrita e oral é a clareza da mensagem transmitida. Na linguagem oral, os gestos e a entonação podem ser utilizados para ajudar a expressar melhor as ideias do falante. Por exemplo, um gesto de apontar para um objeto pode ajudar a esclarecer qual objeto está sendo discutido. A entonação também pode ajudar a expressar sentimentos e emoções, como alegria, tristeza ou raiva.

Por outro lado, a escrita não possui essas ferramentas de clareza e expressividade. Por essa razão, a escrita requer maior atenção aos detalhes e à forma como as ideias são expressas. O uso correto da gramática, da pontuação e da ortografia são fundamentais para garantir que a mensagem seja compreendida de forma clara e precisa pelo leitor.

Além disso, na linguagem escrita, é importante que a mensagem seja organizada de forma lógica e coerente. A escrita permite que o autor reveja e edite o seu trabalho, o que pode melhorar a qualidade da mensagem transmitida. Por outro lado, a linguagem oral é muitas vezes improvisada e pode ser menos estruturada.

Apesar das diferenças entre a linguagem escrita e oral, ambas são importantes para a comunicação eficaz. A escrita é usada em situações formais, como documentos legais, trabalhos acadêmicos e correspondências oficiais. Já a linguagem oral é utilizada em situações informais, como conversas entre amigos e família, apresentações e discursos.

Na escrita, a clareza é alcançada através da forma como se escreve, incluindo o uso correto da gramática e da pontuação. A escrita é uma forma de comunicação que requer maior clareza e precisão, já que não há ajuda de gestos e entonações para auxiliar a compreensão do leitor.

Em conclusão, a clareza da mensagem é um fator importante na comunicação eficaz. A linguagem oral pode ser acompanhada por gestos e entonação, o que pode tornar as ideias do falante mais claras. Por outro lado, a escrita requer maior atenção aos detalhes, como a gramática, a pontuação e a organização das ideias. Ambas as formas de comunicação são importantes e devem ser utilizadas de forma adequada, dependendo do contexto e da situação em questão.

O sotaque na linguagem oral.

O sotaque é uma característica distintiva da fala de um indivíduo e reflete a sua identidade cultural e regional. É natural que cada pessoa tenha o seu próprio sotaque, que é influenciado pelo meio ambiente e pelas interações sociais que experimenta. O sotaque pode ser tão forte que serve como uma forma natural de identificar a origem do falante.

No entanto, em certas ocasiões, indivíduos podem tentar mudar o seu sotaque para atender a determinados objetivos, como a busca de aceitação social ou a melhoria da comunicação. Infelizmente, essa tentativa pode levar a erros fonéticos, pois o sotaque é uma característica natural da fala e não pode ser facilmente alterado.

O sotaque também é um elemento importante do regionalismo, pois reflete a diversidade cultural e linguística de cada região. O uso de um vocabulário tradicional ou de uma linguagem menos formal pode ser uma expressão desse regionalismo, que ajuda a identificar a origem geográfica do falante.

O Sotaque na linguagem escrita.

Como adiantado acima, o sotaque é uma característica da fala que pode variar entre diferentes regiões e grupos sociais. Na linguagem oral, o sotaque é facilmente identificado pela maneira como as palavras são pronunciadas e entonadas. No entanto, é possível que o sotaque também se manifeste na linguagem escrita.

Uma forma pela qual o sotaque pode ser expresso na escrita é através do uso de palavras e expressões regionais. Por exemplo, um autor que tem um sotaque de Luanda pode utilizar palavras e expressões que são comuns nessa região do pais, como “mambu” ou “kuya”, “ché”,”mbowa”. Da mesma forma, um autor que tem um sotaque britânico pode utilizar termos que são mais comuns na Inglaterra, como “biscuit” em vez de “cookie”.

O sotaque é uma característica natural da fala e é parte integrante da identidade cultural e regional de um indivíduo. Tentar mudar o sotaque pode levar a erros fonéticos e não deve ser forçado. Por esse motivo, não é prático modificar a forma escrita com base no sotaque.
cPM – Patrcio Mamona

Outra forma pela qual o sotaque pode ser expresso na escrita é através do uso de construções gramaticais que são comuns em determinada região ou grupo social. Por exemplo, algumas regiões do Brasil utilizam a forma “tu” ao invés de “você” para se referir à segunda pessoa do singular. Essa construção gramatical pode ser utilizada na escrita para expressar o sotaque daquela região.

No entanto, é importante ter cuidado ao utilizar expressões e construções gramaticais que são específicas de uma região ou grupo social. Isso porque essas expressões podem não ser compreendidas por leitores de outras regiões ou grupos sociais. Além disso, o uso excessivo de expressões regionais pode tornar o texto difícil de compreender, principalmente para leitores que não estão familiarizados com a região em questão.

Em conclusão, o sotaque pode ser expresso na linguagem escrita através do uso de palavras e expressões regionais e construções gramaticais que são comuns em determinada região ou grupo social. No entanto, é importante ter cuidado ao utilizar essas expressões para que o texto seja compreensível para leitores de diferentes regiões e grupos sociais. O equilíbrio entre a expressão do sotaque e a clareza da mensagem deve ser buscado na linguagem escrita.

Por outro lado, o sotaque é uma característica natural da fala e é parte integrante da identidade cultural e regional de um indivíduo. Tentar mudar o sotaque pode levar a erros fonéticos e não deve ser forçado. O uso de um vocabulário tradicional ou de uma linguagem menos formal pode ser uma expressão do regionalismo, enquanto a clareza na escrita é alcançada através do uso correto da gramática e da pontuação.

Não considere o sotaque uma variante da língua

O sotaque é uma forma particular de falar e de usar expressões típicas de uma região ou grupo étnico. No entanto, o sotaque não pode ser considerado uma variante da língua, e por isso, não deve ser motivo para modificar a forma escrita de uma língua inteira. Caso isso ocorra, corre-se o risco de nunca ter uma língua formal, mais sim um conjunto de cioulos em volta do nome deste particular idioma. Mesmo dentro de uma mesma família, as pessoas podem ter diferentes formas de pronunciar palavras; Isso não significa que as palavras devem ser escritas de acordo com a pronúncia de cada um. É possível ter diferentes sotaques dentro de um mesmo contexto escrito. A língua portuguesa, por exemplo, é falada em muitos países, e cada um deles possui um sotaque característico, assim como ocorre com o inglês e francês, uma situacao comum em todas línguas.

Assim sendo, o sotaque não deve ser visto como um empecilho para a escrita correta de uma língua, pois a ortografia e a gramática são aspectos independentes da forma de falar de cada indivíduo. A língua escrita é uma forma padronizada de comunicação, que busca garantir a compreensão e a uniformidade entre os usuários da língua, independentemente de seus sotaques ou dialetos.

É importante lembrar que a diversidade linguística é uma característica fundamental da nossa cultura e deve ser valorizada. Os sotaques regionais e as variações dialetais fazem parte da riqueza da nossa língua e contribuem para a sua evolução e adaptação a diferentes contextos. No entanto, é preciso compreender que a língua escrita é um instrumento de comunicação formal que precisa seguir normas e regras estabelecidas para garantir a sua compreensão e a sua utilidade em diferentes situações e contextos.

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Debochar a sua própria língua é preocupente

A diversidade cultural é um dos aspectos mais importantes da humanidade e deve ser valorizada e respeitada em todas as suas formas. Cada povo possui sua própria cultura e língua, que são fundamentais para sua identificação social e cultural. Negar ou envergonhar-se de sua cultura ou língua significa negar a si mesmo, suas origens e sua história; para não dizer sua existenci em toda sua dimensão.

Infelizmente, muitas vezes a diversidade cultural é vista como um problema ou uma ameaça. Alguns indivíduos e grupos consideram sua própria cultura superior às outras, o que leva à discriminação, ao preconceito e à exclusão de outras culturas. Isso é extremamente prejudicial e não condiz com a realidade. Todas as culturas são igualmente importantes e merecem ser respeitadas e valorizadas. Mas não se esqueça, para que isso aconteça, cabe a cada um valorizar o que é seu e não apagar a luz que ilumina a sua própria casa.

Se você não acender a luz da sua casa, não espere que a da casa vizinha brilhe por você durante toda a noite.
cPM – Patricio Mamona

Uma cultura é como uma mãe, que nos ensina a história, os valores e as tradições de nosso povo. Ela molda nossas crenças, nossas práticas e nossa visão de mundo. Negar ou ignorar a cultura significa negar uma parte importante de nós mesmos, de nossas raízes e de nossa identidade. Portanto, é crucial que a cultura seja preservada, respeitada e honrada.

Além disso, a diversidade cultural enriquece a humanidade de diversas maneiras. Através da troca de experiências, conhecimentos e ideias, podemos aprender uns com os outros e crescer juntos. A diversidade cultural também traz uma riqueza de expressões artísticas, culinárias, musicais e literárias, que são únicas e fascinantes em sua própria maneira.

Com a globalização, as culturas têm se misturado e se fundido cada vez mais. A cultura ocidental, em particular, tem sido imposta a muitos países em todo o mundo. Como resultado, muitas culturas tradicionais, incluindo suas línguas e práticas culturais, têm sido deixadas de lado e esquecidas. A homogeneização cultural pode ser vista como uma ameaça à diversidade cultural e à sobrevivência de muitas culturas menos representadas.

A cultura e a língua são partes fundamentais da nossa identidade e não devemos permitir que estrangeiros ditem as regras de como ensiná-las e aprendê-las. Isso seria o risco de uma segunda colonização, mesmo que acreditemos estar descolonizados.
cPM – Patricio Mamona

É importante destacar que a valorização da diversidade cultural não significa que devemos ignorar as diferenças ou minimizá-las. Pelo contrário, é preciso reconhecer e respeitar as diferenças, sem julgá-las ou compará-las. A diversidade cultural não é uma ameaça, mas sim uma riqueza, e deve ser celebrada como tal.

Portanto, é fundamental que as pessoas aprendam a valorizar e respeitar a diversidade cultural, começando por suas próprias culturas e línguas. Isso significa aprender a história e as tradições de seu povo, valorizar suas expressões culturais, e respeitar as diferenças e semelhanças com outras culturas. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa, inclusiva e respeitosa, onde todas as culturas são valorizadas e celebradas.

É fundamental que cada um de nós se sentir como embaixador da nossa cultura e contribuir para a valorização e conservação de nossa cultura e língua. Devemos ter orgulho de nossa herança cultural e estar dispostos a compartilhá-la com os outros. Isso pode incluir falar a nossa língua nativa em casa, ensinar nossos filhos sobre nossa cultura e tradições e compartilhar nossas histórias e experiências com nossos amigos e colegas.

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Kikongo Ya l’Etat ou Mono Kutuba

Mono Kutuba ou Mono ku tuba não deixa de ser um crioulo, como tal não deveria constar entre as variantes do kikongo.

A formação de muitas línguas faladas por minoria ocorre através da fusão fraseal ou vocabular de duas línguas diferentes, isso na sua maioria, com possiblidade de ter casos para mais linguas.
Estas línguas são conhecidas como crioulas. O Mono ku Tuba ou Kikongo ya l etat é um exemplo deste fenômeno linguístico, é uma dessas línguas que ate hoje camufalda nas variantes da lingua Kikongo. Apesar de serem consideradas variantes do Kikongo, de fato, a sua natureza creolizada e a presença de frazeologias e vocabulários genuinamente estrangeiros, desclassifica este idioma da lista das variantes do kikongo.

Considerando o facto das variantes possuirem apenas diferenças significativas na sua forma oral,  o Kikongo ya L’Etat inclue nele fraeseologias e vocabulares genuinamente estrangeiras, sem falar das suas formas de escritas, algo que será abordado posteriormente. Não resta duvidas que o kikongo ya l etat é apenas  uma versão creolizada que não deveria ser considerada entre as varaintes do kikongo, sem omissão da sua existencia, claro.

Formação do Kikongo ya l’etat

O Mono ku tuba ou Kikongo ya l’ état é uma língua formada a partir da fusão entre duas línguas diferentes como muitas outras linguas, no caso deste,  ele e derivada da língua Kikongo e Francês, embora tenha como parte dominante, o kikongo “mal tratado”.  Embora seja considerado como uma variação do Kikongo, existem diferenças significativas na sua forma oral e escrita, o que invalida a tese desta lingua ser uma variante da língua do Ntotila.

Objectivos na criação do Mono Ku Tuba

O Mono ku tuba foi criado para facilitar a comunicação entre os missionários franco-europeus e os indígenas Kongo na região da República Democrática do Congo. Portanto, é uma versão creolizada e não deveria ser incluída como nas variantes do Kikongo, simplesmente. Embora que o Mono ku tuba ter a predominancia do kikongo na sua fusão com a lingua fanca, isso não significa que ela seja uma variante da língua dominante.

A existência do Kikongo ya L’Eta é um exemplo evidente do impacto cultural e linguístico de grupos estrangeiros nas línguas minoritárias.

Não obstante, a existência do Kikongo ya L’Eta não deve ser ignorada apesar das razões envocadas acima. Sim, a sua origem foi específica mas, o resultado não deixa de ser uma herança colonial, como tal deve ser preservada. Este exemplo ilustra a importância da preservação e valorização das línguas minoritárias, que, em muitos casos, são fruto da fusão de culturas e línguas diferentes. Sendo este um marco das histórias únicas e ricas da diversidade humana.

Classificação do Kikongo ya L’Etat.

A questão levantada é sobre o status linguístico do Kikongo ya l état e sua relação com o Kikongo. O argumento é que, assim como existem muitas línguas derivadas de outras, como o português, francês e inglês, que nunca são chamadas de variantes dessas línguas, é preciso questionar por que considerar o Kikongo ya l état como sendo uma variante do Kikongo?

É verdade que a criação de línguas derivadas de outras é comum na história da humanidade, especialmente em contextos coloniais ou de contato de culturas diferentes. Nestes casos, a fusão fraseal e vocabular de duas línguas é uma maneira de se comunicar e, muitas vezes, o resultado é uma língua híbrida, conhecida como crioula.

Assim sendo, o argumento aqui apresentado sugere que a relação entre o Kikongo e o Kikongo ya l état é complexa e requer uma análise cuidadosa e honesta. É preciso reconhecer que os colonos (os chamados l etat) não tinham relação direta com a cultura nem com a língua Kongo dia Ntotila e, portanto, é necessário questionar o estatuto do Kikongo ya l état como variante do Kikongo.

O que se apresenta nete artigo pode explorar a questão em diferentes perspectivas, como a histórica, sociolingüística ou antropológica, para entender melhor a formação e o desenvolvimento da língua Kikongo ya l’ état e sua relação com o Kikongo, assim como outras línguas híbridas no mundo.

Afinal de que “l’Etat” que se fala no Kikongo ya l’Etat?

A língua foi criada na época colonial cujos protagonistas, os colonos belgas, a batizaram de Kikongo ya l’état, (Kikongo do Estado) afinal  de que  L’Etat se trata?

A questão levantada na frase “Se os chamados l’etat eram os colonos, o que tem a ver a língua deles com o Kongo dia Ntotila?” é interessante e merece ser abordada com profundidade. Ela questiona a relação entre a língua dos colonos franco-europeus, conhecida como Kikongo ya l’état, e a língua Kongo dia Ntotila. Sim, o Kikongo ya l’état foi influenciado pelo contexto histórico e cultural dos colonos e sua necessidade de se comunicar com a população local e não vai para além disso.

No entanto, a língua do Kongo dia Ntotila é uma língua autóctone, falada pelos habitantes da região há séculos antes da chegada dos colonos franco-europeus. Dessa forma, a língua do Kongo dia Ntotila tem uma história e uma cultura distintas da língua Kikongo ya l’état.

Em suma, é preciso considerar as diferenças históricas, culturais e linguísticas entre as duas línguas para avaliar se é correto chamar o Kikongo ya l’état de variante da língua Kongo dia Ntotila. Embora haja alguma influência, as diferenças entre as línguas sugerem que o Kikongo ya l’état deveria ser considerado como uma língua distinta que nao deixa de ser um crioulo.

Conlusão:

A criação de línguas é um processo complexo e multifacetado, resultante da fusão de duas ou mais línguas diferentes. Em muitos casos, estas línguas são referidas como crioulas, como o Kikongo ya l état. No entanto, a questão da classificação da língua Kikongo ya l état é controversa, pois muitos podem descobrir dos argumentos apresentados por motivos conservadores e fanáticos étnicoso.

Os colonos franco-europeus que viviam na região da RDC, onde o Kikongo é falado, desenvolveram o Kikongo ya l état como forma de se comunicar com os indígenas Kongo. Embora seja baseado na língua Kikongo, ele inclui frazeologias e vocabulários estrangeiros, tornando-o único e distinto, mais nunca encarada como sendo uma variante do frances,

Nesta analise, o argumento tonante que, por essas razões, o Kikongo ya l état não deve ser considerado como uma variante do Kikongo. Eles destacam a diferença significativa entre a língua dos colonos e a língua do povo Kongo, e sugerem que o Kikongo ya l état deve ser visto como um crioulo distinto, criado para atender às necessidades específicas dos colonos.

Em resumo, a classificação da língua Kikongo ya l état é uma questão complexa e polêmica. Embora seja baseada na língua Kikongo, a incluisao frazeologias e vocabulários estrangeiros, tornando-a única e distinta e o colaca fora da lista dos varianates do kikongo. Como tal, ele não deve ser considerado como uma variante do Kikongo. É importante que essa questão seja cuidadosamente examinada e considerada para garantir uma compreensão precisa e justa da língua e de sua relação com as línguas coloniais.


Todos os argumentos para debater o que foi expresso neste artigo devem ser apresentados de maneira clara e sincera. Não basta dizer porque é assim, mas deve ser feito tendo como base fatos históricos e científicos.  Já temos acesso a chave de todas as verdades.

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Por que escrever bem o Kikongo?

A importante de uma boa escrita

A escrita da língua como Kikongo é uma forma importante de registro e preservação da cultura e da identidade de um povo. É uma representação da história, da tradição e da herança de uma comunidade. No entanto, a escrita da língua não deve ser baseada apenas na forma como as pessoas falam, mas sim na semântica da língua e nas regras gramaticais que a definem. Sendo esta uma forma de comunicação formal, ela deve seguir regras gramaticais e de pontuação estabelecidas para tornar o texto claro, coerente e coeso.  No entanto, com o passar do tempo, tem-se verificado uma crescente vulnerabilidade na escrita do Kikongo, com a influência da forma oral de falar invadindo a escrita.

Os Principais erro na escrita do kikongo

A falta de respeito às regras gramaticais e de pontuação, aliada à tendência de se escrever de acordo com a forma como se fala, tem gerado uma grande preocupação entre os defensores da língua. Isso porque, além de prejudicar a clareza e coesão do texto, pode levar à perda de sua estrutura e identidade linguística.

Por outro lado, o não respeito às regras da escrita da língua não é apenas um problema de comunicação, mas também um problema social e cultural. A escrita correta da língua é uma forma de preservar a identidade e a cultura de uma nação, e a negligência dessas normas pode levar à perda da riqueza e da diversidade linguística. Além disso, a escrita incorreta da língua pode prejudicar a capacidade de uma pessoa de se comunicar de forma eficaz e de se destacar em situações profissionais ou acadêmicas.

É importante destacar que a escrita é uma habilidade diferente da fala e que, para se tornar um bom escritor, é necessário seguir as normas gramaticais e de pontuação estabelecidas. Além disso, a escrita é uma forma de registro da língua, e sua correta utilização permite a preservação da história e da cultura da sociedade.

A fala é, sem dúvida, constitue a forma mais natural e espontânea da comunicação humana, a escrita exige mais rigor e atenção às normas linguísticas.
cPM -PMamona

Infelizmente, a escrita do Kikongo está cada vez mais vulnerável, com muitas pessoas escrevendo sem seguir regras gramaticais e ortográficas adequadas. Isso pode levar a uma perda de consistência na escrita e a uma fragmentação da língua. A falta de respeito às regras gramaticais e ortográficas pode prejudicar a compreensão e a aceitação da língua Kikongo, além de comprometer sua preservação e perpetuação.

Por isso, é importante investir em programas de capacitação para ensinar as regras gramaticais e ortográficas adequadas da língua. Além disso, é fundamental que sejam estabelecidas regras claras e consistentes para a escrita da língua, incluindo a ortografia e a pontuação, para ajudar a garantir a consistência e a integridade da língua. Ainda, a má escrita pode prejudicar a compreensão do texto, dificultando a comunicação efetiva entre as pessoas.

A escrita da língua é uma parte fundamental da cultura e da identidade de um povo, e é importante que sejam feitos esforços para preservá-la e perpetuá-la corretamente. Investir em programas de capacitação e estabelecer regras claras e consistentes para a escrita da língua são passos importantes para garantir a integridade e a preservação da língua.

Não deve ser uma opção mais sim, é importante que sejam incentivadas práticas que valorizem a importância da escrita correta, tais como a leitura de livros, a correção de textos e a frequência a cursos de língua. Dessa forma, será possível garantir a preservação da estrutura e da identidade da língua, bem como promover a eficiência na comunicação escrita.

Por isso, é importante que as pessoas tenham consciência da importância da escrita correta da língua e se esforcem para seguir as normas linguísticas. Isso pode ser alcançado através de educação formal, incentivando a leitura de bons livros e a prática da escrita, bem como pela conscientização da sociedade em geral sobre a importância da preservação da escrita correta da língua, tendo em conta que:

  1. A escrita da língua é uma forma importante de comunicação e expressão, e é fundamental que ela seja realizada de forma clara e coerente para que possa ser compreendida e transmitir a mensagem desejada. Infelizmente, temos visto uma tendência crescente de pessoas escreverem de acordo com a forma como falam, sem seguir as regras gramaticais e de pontuação, o que afeta a qualidade da escrita e torna-a mais vulnerável.
  2. A escrita da língua deve ser baseada na sua estrutura e na sua semântica, ou seja, na forma como as palavras se relacionam e transmitem significado. Para que isso seja possível, é preciso conhecer e respeitar as regras gramaticais e de pontuação da língua, que permitem que as frases sejam construídas de forma clara e coerente, de modo a transmitir a mensagem de maneira eficaz.
  3. Além disso, é importante dizer que a escrita correta não é apenas uma questão de respeito à língua, mas também uma questão de profissionalismo e credibilidade. Quando escrevemos de forma clara e coerente, transmitimos uma imagem positiva e mostramos que temos domínio sobre a língua e a capacidade de nos expressarmos de maneira eficaz. Por outro lado, a escrita imprecisa e com erros pode prejudicar a nossa imagem e ser interpretada como falta de competência.

Não deixaria de  destacar a importância da educação e do ensino da escrita correta. Desde cedo, as crianças devem ser ensinadas a respeitar as regras gramaticais e de pontuação, de modo a que possam desenvolver hábitos de escrita saudáveis e se tornarem bons escritores. Além disso, é fundamental que as pessoas continuem a aprender e a se atualizar (mesmo aqueles que hoje se distinguem por fornecer informações no mundo virtual, os chamados autoproclamados professores de línguas), buscando sempre melhorar sua escrita e se expressar de maneira clara e coerente, mas assegurando que use referências apropriadas e verificadas(1).

Para terminar é importante observar o seguinte:

  1. A escrita da língua é um aspecto fundamental da comunicação humana e tem um papel importante na preservação da identidade e da cultura de uma nação. No entanto, a escrita da língua está cada vez mais vulnerável à influência da fala, o que pode levar a uma escrita pouco respeitosa às regras gramaticais e outros aspectos que exigem tomada de entenção para uma ecrita aceitavel.
  2. A escrita da língua é uma forma importante de comunicação e expressão, e deve ser baseada na sua estrutura e na sua semântica. Para isso, é preciso conhecer e respeitar as regras gramaticais e de pontuação, além de buscar a educação e o ensino da escrita correta. A escrita correta não é apenas uma questão de respeito à língua, mas também uma questão de profissionalismo e credibilidade.

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A língua e religião

O ensino de uma língua não deve ser visto como uma plataforma para a imposição de crenças religiosas. Embora o contexto histórico da língua em questão deva ser considerado, é importante lembrar que a língua e a cultura, assim como a religião, são entidades distintas e não devem ser misturadas de maneira inadequada.

Ao tentar misturar ou “espiritualizar” o ensino de línguas com teorias religiosas, corre-se o risco de desvalorizar a língua para aqueles que praticam uma religião diferente. Isso pode criar barreiras na comunicação e na compreensão, além de ser uma forma de exclusão e discriminação.

O ensino de línguas deve ser baseado na compreensão e no respeito pelas diferenças culturais e religiosas, e não na imposição de crenças pessoais. Dessa forma, os estudantes podem desenvolver habilidades lingüísticas e compreender a diversidade cultural e religiosa de uma forma genuína e respeitosa. Ao se concentrar apenas na língua, sem misturar questões religiosas, é possível garantir que o ensino seja objetivo e inclusivo para todos os estudantes, independentemente de suas crenças religiosas.

A relação entre língua e religião é complexa e historicamente profunda. A língua é uma ferramenta poderosa para a expressão cultural e religiosa, e muitas vezes é usada como uma forma de preservar e transmitir as crenças e práticas religiosas de uma geração para a próxima. No entanto, a mistura de religião no ensino de línguas também pode ter consequências perigosas, especialmente quando se trata de impor crenças e valores religiosos aos estudantes.

O ensino de línguas é um processo importante para a aquisição de conhecimentos e habilidades lingüísticas, mas também pode ser usado como uma ferramenta para a promover a compreensão intercultural e a tolerância. Quando a religião é misturada no ensino de línguas, no entanto, isso pode levar a uma perda da objetividade e a uma imposição de crenças religiosas aos estudantes. Além disso, pode ser difícil para os professores e administradores escolares garantir que o ensino de línguas não seja contaminado por questões políticas e religiosas controversas.

A mistura de religião no ensino de línguas também pode ser prejudicial aos estudantes de diferentes crenças religiosas ou sem religião. Isso pode criar uma atmosfera de exclusão e discriminação, e pode impedir que os estudantes desenvolvam uma compreensão genuína e respeitosa das diferenças culturais e religiosas. Além disso, pode limitar a capacidade dos estudantes de se comunicar eficazmente com pessoas de outras culturas e religiões, o que é crucial em um mundo globalizado.

Em resumo, a relação entre língua e religião é complexa e histórica, mas a mistura de religião no ensino de línguas pode ter consequências perigosas. É importante garantir que o ensino de línguas seja objetivo e inclusivo, e que seja baseado na compreensão intercultural e na tolerância, em vez de na imposição de crenças religiosas. Ao fazer isso, os estudantes terão a oportunidade de desenvolver habilidades lingüísticas e compreender a diversidade cultural e religiosa de uma forma genuína e respeitosa.

É óbvio que as línguas africanas não podem ser ensinadas sem levar em conta o contexto histórico da língua em questão, mas há considerações que devem ser observadas. O ensino de uma língua não se baseia em fatos religiosos. Língua e cultura, assim como religião. Existem muitas religiões que usam a mesma linguagem. Ao tentar mistificar ou espiritualizar o ensino de línguas com teorias religiosas, acaba por desvalorizar a língua por parte dos praticantes de uma religião que não é a mesma de quem ensina a língua.

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