Mono Kutuba ou Mono ku tuba não deixa de ser um crioulo, como tal não deveria constar entre as variantes do kikongo.
A formação de muitas línguas faladas por minoria ocorre através da fusão fraseal ou vocabular de duas línguas diferentes, isso na sua maioria, com possiblidade de ter casos para mais linguas.
Estas línguas são conhecidas como crioulas. O Mono ku Tuba ou Kikongo ya l etat é um exemplo deste fenômeno linguístico, é uma dessas línguas que ate hoje camufalda nas variantes da lingua Kikongo. Apesar de serem consideradas variantes do Kikongo, de fato, a sua natureza creolizada e a presença de frazeologias e vocabulários genuinamente estrangeiros, desclassifica este idioma da lista das variantes do kikongo.
Considerando o facto das variantes possuirem apenas diferenças significativas na sua forma oral, o Kikongo ya L’Etat inclue nele fraeseologias e vocabulares genuinamente estrangeiras, sem falar das suas formas de escritas, algo que será abordado posteriormente. Não resta duvidas que o kikongo ya l etat é apenas uma versão creolizada que não deveria ser considerada entre as varaintes do kikongo, sem omissão da sua existencia, claro.
Formação do Kikongo ya l’etat
O Mono ku tuba ou Kikongo ya l’ état é uma língua formada a partir da fusão entre duas línguas diferentes como muitas outras linguas, no caso deste, ele e derivada da língua Kikongo e Francês, embora tenha como parte dominante, o kikongo “mal tratado”. Embora seja considerado como uma variação do Kikongo, existem diferenças significativas na sua forma oral e escrita, o que invalida a tese desta lingua ser uma variante da língua do Ntotila.
Objectivos na criação do Mono Ku Tuba
O Mono ku tuba foi criado para facilitar a comunicação entre os missionários franco-europeus e os indígenas Kongo na região da República Democrática do Congo. Portanto, é uma versão creolizada e não deveria ser incluída como nas variantes do Kikongo, simplesmente. Embora que o Mono ku tuba ter a predominancia do kikongo na sua fusão com a lingua fanca, isso não significa que ela seja uma variante da língua dominante.
A existência do Kikongo ya L’Eta é um exemplo evidente do impacto cultural e linguístico de grupos estrangeiros nas línguas minoritárias.
Não obstante, a existência do Kikongo ya L’Eta não deve ser ignorada apesar das razões envocadas acima. Sim, a sua origem foi específica mas, o resultado não deixa de ser uma herança colonial, como tal deve ser preservada. Este exemplo ilustra a importância da preservação e valorização das línguas minoritárias, que, em muitos casos, são fruto da fusão de culturas e línguas diferentes. Sendo este um marco das histórias únicas e ricas da diversidade humana.
Classificação do Kikongo ya L’Etat.
A questão levantada é sobre o status linguístico do Kikongo ya l état e sua relação com o Kikongo. O argumento é que, assim como existem muitas línguas derivadas de outras, como o português, francês e inglês, que nunca são chamadas de variantes dessas línguas, é preciso questionar por que considerar o Kikongo ya l état como sendo uma variante do Kikongo?
É verdade que a criação de línguas derivadas de outras é comum na história da humanidade, especialmente em contextos coloniais ou de contato de culturas diferentes. Nestes casos, a fusão fraseal e vocabular de duas línguas é uma maneira de se comunicar e, muitas vezes, o resultado é uma língua híbrida, conhecida como crioula.
Assim sendo, o argumento aqui apresentado sugere que a relação entre o Kikongo e o Kikongo ya l état é complexa e requer uma análise cuidadosa e honesta. É preciso reconhecer que os colonos (os chamados l etat) não tinham relação direta com a cultura nem com a língua Kongo dia Ntotila e, portanto, é necessário questionar o estatuto do Kikongo ya l état como variante do Kikongo.
O que se apresenta nete artigo pode explorar a questão em diferentes perspectivas, como a histórica, sociolingüística ou antropológica, para entender melhor a formação e o desenvolvimento da língua Kikongo ya l’ état e sua relação com o Kikongo, assim como outras línguas híbridas no mundo.
Afinal de que “l’Etat” que se fala no Kikongo ya l’Etat?
A língua foi criada na época colonial cujos protagonistas, os colonos belgas, a batizaram de Kikongo ya l’état, (Kikongo do Estado) afinal de que L’Etat se trata?
A questão levantada na frase “Se os chamados l’etat eram os colonos, o que tem a ver a língua deles com o Kongo dia Ntotila?” é interessante e merece ser abordada com profundidade. Ela questiona a relação entre a língua dos colonos franco-europeus, conhecida como Kikongo ya l’état, e a língua Kongo dia Ntotila. Sim, o Kikongo ya l’état foi influenciado pelo contexto histórico e cultural dos colonos e sua necessidade de se comunicar com a população local e não vai para além disso.
No entanto, a língua do Kongo dia Ntotila é uma língua autóctone, falada pelos habitantes da região há séculos antes da chegada dos colonos franco-europeus. Dessa forma, a língua do Kongo dia Ntotila tem uma história e uma cultura distintas da língua Kikongo ya l’état.
Em suma, é preciso considerar as diferenças históricas, culturais e linguísticas entre as duas línguas para avaliar se é correto chamar o Kikongo ya l’état de variante da língua Kongo dia Ntotila. Embora haja alguma influência, as diferenças entre as línguas sugerem que o Kikongo ya l’état deveria ser considerado como uma língua distinta que nao deixa de ser um crioulo.
Conlusão:
A criação de línguas é um processo complexo e multifacetado, resultante da fusão de duas ou mais línguas diferentes. Em muitos casos, estas línguas são referidas como crioulas, como o Kikongo ya l état. No entanto, a questão da classificação da língua Kikongo ya l état é controversa, pois muitos podem descobrir dos argumentos apresentados por motivos conservadores e fanáticos étnicoso.
Os colonos franco-europeus que viviam na região da RDC, onde o Kikongo é falado, desenvolveram o Kikongo ya l état como forma de se comunicar com os indígenas Kongo. Embora seja baseado na língua Kikongo, ele inclui frazeologias e vocabulários estrangeiros, tornando-o único e distinto, mais nunca encarada como sendo uma variante do frances,
Nesta analise, o argumento tonante que, por essas razões, o Kikongo ya l état não deve ser considerado como uma variante do Kikongo. Eles destacam a diferença significativa entre a língua dos colonos e a língua do povo Kongo, e sugerem que o Kikongo ya l état deve ser visto como um crioulo distinto, criado para atender às necessidades específicas dos colonos.
Em resumo, a classificação da língua Kikongo ya l état é uma questão complexa e polêmica. Embora seja baseada na língua Kikongo, a incluisao frazeologias e vocabulários estrangeiros, tornando-a única e distinta e o colaca fora da lista dos varianates do kikongo. Como tal, ele não deve ser considerado como uma variante do Kikongo. É importante que essa questão seja cuidadosamente examinada e considerada para garantir uma compreensão precisa e justa da língua e de sua relação com as línguas coloniais.
Todos os argumentos para debater o que foi expresso neste artigo devem ser apresentados de maneira clara e sincera. Não basta dizer porque é assim, mas deve ser feito tendo como base fatos históricos e científicos. Já temos acesso a chave de todas as verdades.
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