Discurso do Rei Leopoldo II da Bélgica aos Missionários
Discurso do Rei Leopoldo II da Bélgica aos Missionários ao partirem para o Congo
Reverendos Padres e, Queridos Compatriotas: A tarefa que vos será dada a cumprir é muito delicada e requer muito tacto. Você vai para evangelizar, mas sua evangelização deve aspirar todos os interesses Bélgica.
Seu principal objectivo em nossa missão no Congo nunca será de ensinar os negros a conhecer a Deus, isso eles já sabem .
Eles falam em se submeter a Mungu, a Nzambi, a Nzakomba, e o que mais eu sei. Eles sabem que matar, dormir com a esposa de outro homem, é um insulto, é ruim.
Tenha coragem de admitir isso, você não está indo para ensinar o que eles já sabem. O seu papel é essencial para facilitar a tarefa dos administradores e industriais, o que significa que você vai interpretar o evangelho na melhor forma de proteger os nossos interesses .
Por isso você tem que manter os negros distraídos e sem nenhum interesse pelas riquezas dos seus solos.
Eles jamais podem se interessar pelo ouro, pelos diamantes, e você deve manté-los a lutar entre eles para agradar você, eles devem sonhar ser como nós, e se matarem para nos agradar.
O Vosso conhecimento do evangelho vos permitirá encontrar textos para recomendar aos negros, e encorajar seus seguidores a amar a pobreza, passagens como o “felizes são os pobres, porque eles herdarão o reino dos céus”
“É muito difícil um o rico entrar no reino de Deus. ”
Você tem que separá-los e fazê-los desrespeitar tudo aquilo o que lhes dá coragem para nos afrontar.
Faço referência ao seu sistema místico e sua protecção você deve convence-los a abandonar, a odiar e a perseguir os seus sistemas místicos e suas religiões de protecção alegando que apenas a nossa religião pode lhes levar aos céus, você deve fazê-los acreditar que sua religião é feitiçaria e é contra o nosso deus verdadeiro, assim eles próprios se encarregarão de perseguir e destruir as suas religiões.
Sua acção será dirigida essencialmente para os mais jovens, para que eles não se revoltem quando a recomendação do sacerdote é contraditória aos ensinamentos de seus pais.
As crianças têm de aprender a obedecer o que o missionário recomenda, deverão aprender que o missionário é o pai de sua alma. Você deve insistir sempre na sua total submissão e obediência, evitar o desenvolvimento do espírito de crítica nas escolas, ensinar os alunos a ler e não à ter razão. Meus, queridos patriotas, estes são alguns dos princípios que devem ser aplicados. Você vai encontrar muitos outros livros, que serão dados a você no final desta conferência. Evangelizar os negros para que eles fiquem para sempre em submissão aos colonizadores brancos, para que eles nunca pensem em revoltar-se contra as restrições que estão submetidos. Recite todos dias…
“Felizes são aqueles que estão chorando, felizes são os pobres, porque deles é feito o reino de Deus.” Conversa sempre com os negros, usando o chicote.
Mantenha suas mulheres em nove meses após a apresentação de trabalhar livremente para nós.
Força-os a pagar-lhe em sinal de reconhecimento cabras, galinhas ou ovos toda vez que você visitar as suas aldeias. E certifique-se de que o negro nunca se enriqueça. Cante todos os dias que é impossível um rico entrar no céu.
Faça-os pagar o imposto a cada semana na missa de domingo. Use o dinheiro supostamente para os pobres, para construir centros de negócios florescentes.
Instituir um sistema confessional, o que vos permite ser bons detectives denunciando qualquer preto que tem uma consciência diferente ao contrário do que a do tomador de decisão. Ensine os negros a esquecer os seus heróis e adorar só os nossos.
Nunca oferecer um assento cómodo a um preto que vem visitá-lo. Não lhe dê mais do que um cigarro.
Nunca o convide a jantar, mesmo que ele lhe dê uma galinha cada vez que ele vir a sua casa…
Nzambi não é um nome composto
Em muitos artigos e multimédia, postes nas redes socias podemos ver que os seus autores estão mais interessados na espiritualidade e não na língua Kikongo no seu sentido mais verdadeiro, como língua de um povo com cultura própria. Essa mistura prejudica o aprendizado da língua dos nossos ancetrais e leva as pessoas a consumir mentiras, pois querem buscar um fundamento no que não existe, dividindo o indivisível para justificar o que não faz sentido, como de localizar os túmulos das pessoas vivas em um cemitério se trata-se.
Nzambi, [nome próprio, substantivo singular] nome reservado para designar o altissimo dos altos ceus = Deus na língua portuguesa.
A apetência de justificar qualquer mentira com base em fundamentos históricos é uma prática comum em muitas áreas da vida, inclusive na área linguística. No entanto, é importante lembrar que a língua Kikongo sempre esteve ligada à religião e às espiritualidades, mas o seu ensino não deve obedecer a regras religiosas, mas sim a regras linguísticas estabelecidas na gramática.
De fato, as regras gramaticais nas línguas são consistentes e devem ser seguidas para garantir a clareza e a precisão na comunicação. O ensino da língua Kikongo, portanto, deve se basear nessas regras, e não em interpretações religiosas que podem distorcer a língua e prejudicar a compreensão.
Os falsificadores da lingua do antigo Reino do Kongo estão mais interessados na espiritualidade e não na língua Kikongo no seu sentido mais verdadeiro.
cPM PMamona
Além disso, é importante ressaltar que as crenças religiosas são divergentes e variam de acordo com as culturas e as tradições. Não se pode, portanto, basear o ensino de uma língua em regras religiosas que podem ser diferentes para cada grupo. É necessário seguir as regras linguísticas estabelecidas para que a língua seja ensinada de forma consistente e compreensível para todos.
Infelizmente, a prática de falsificar a língua Kikongo para obter qualquer história que responda a este “no sense” é prejudicial para a preservação e desenvolvimento da língua. Essa prática pode levar a interpretações equivocadas e distorções da língua, tornando-a incompreensível e prejudicando a comunicação entre os falantes.
As crenças assim como as regras religiosas são divergentes, mas as regras gramaticais nas línguas são convergentes. Como tal, vamos fazer do Kikongo uma lingua e não um credo.
cPM PMamona
Portanto, é fundamental que o ensino da língua Kikongo seja baseado em regras gramaticais estabelecidas e que sejam evitadas práticas que possam levar à falsificação e distorção da língua. Dessa forma, a língua Kikongo poderá ser preservada e desenvolvida adequadamente, contribuindo para a riqueza da cultura e história do povo que a fala.
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Falar uma língua não dá crédito por ensiná-la
O fato de alguém falar uma língua com fluência e ter um bom domínio dela não significa necessariamente que essa pessoa seja capaz de ensinar essa língua para outras pessoas. Ensinar uma língua é uma tarefa que requer habilidades específicas, que vão além do simples conhecimento gramatical e vocabular.
Para ensinar uma língua, é preciso ter conhecimento sobre metodologias de ensino e aprendizagem de línguas, bem como sobre as especificidades do processo de aquisição da linguagem. É necessário também ser capaz de identificar as necessidades e características individuais dos estudantes, adaptando o ensino às suas particularidades.
Além disso, o ensino de línguas envolve a criação de um ambiente favorável para a aprendizagem, que estimule a comunicação e a interação entre os estudantes. É necessário, portanto, que o professor seja capaz de criar atividades e exercícios que promovam a prática da língua em situações reais de comunicação.
O fato de falar uma língua não é suficiente para validar a capacidade de ensiná-la. Mais do que isso, é preciso ter conhecimento sobre metodologias de ensino e aprendizagem de línguas, bem como sobre as especificidades do processo de aquisição da linguagem.
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Outro aspecto importante é a capacidade de avaliar o progresso dos estudantes e adaptar o ensino de acordo com os resultados obtidos. Isso requer conhecimentos sobre avaliação de competências linguísticas, bem como sobre técnicas de feedback e acompanhamento dos estudantes.
Se alguém que domina a gramática da língua encontra obstáculos no ensino, o que será de quem conhece pouco a gramática da língua que fala? Este “challenge” deve ter grande efeito no ensino da língua.
O ensino de uma língua é uma tarefa complexa que envolve diversas habilidades, além do simples conhecimento gramatical. Também requer habilidades específicas além do simples domínio da língua a ser ensinada. Para ser um bom professor de línguas, é necessário ter conhecimentos sobre metodologias de ensino e aprendizagem, bem como sobre as necessidades e características individuais dos estudantes.
Embora o domínio da gramática seja importante, ele não é suficiente para garantir o sucesso no ensino de uma língua. Na verdade, uma pessoa que conhece pouco a gramática da língua que fala pode encontrar obstáculos, mas isso não significa que ela não possa ser um bom professor de línguas.
O ensino de línguas envolve não apenas o conhecimento da gramática, mas também a habilidade de compreender e usar a língua em situações comunicativas reais. Isso significa que um professor de línguas deve ser capaz de ensinar a língua de forma prática, proporcionando aos alunos a oportunidade de praticar a língua em situações reais de comunicação. Além disso, é fundamental ser capaz de criar um ambiente favorável para a aprendizagem e avaliar o progresso dos estudantes ao longo do processo de ensino.
Considerando tudo o que foi exposto anteriormente, é importante destacar que o ensino de línguas não é apenas sobre a transmissão de conhecimento, mas também sobre o desenvolvimento de habilidades comunicativas. Um bom professor de línguas deve ser capaz de motivar os alunos a se comunicar na língua-alvo, estimulando a interação entre eles e criando um ambiente propício para a prática da língua.
Nesse sentido, a falta de conhecimento gramatical pode ser suprida por outras habilidades, como a capacidade de criar atividades lúdicas e interativas, a habilidade de se comunicar de forma clara e eficaz, e a capacidade de entender as necessidades e dificuldades dos alunos.
Vale destacar que, embora um professor de línguas possa ter habilidades além do conhecimento gramatical, a aquisição de conhecimentos em falta pode melhorar o exercício de suas tarefas e a transmissão de conhecimentos aos alunos. Portanto, é essencial que os professores continuem a desenvolver suas habilidades e a aprimorar seu conhecimento da língua-alvo para garantir um ensino eficaz e satisfatório.
Em resumo, é importante ressaltar que o ensino de línguas é uma tarefa complexa que envolve diversas habilidades além do simples conhecimento gramatical. Um bom professor de línguas deve ser capaz de compreender e utilizar a língua em situações reais de comunicação, criar um ambiente propício para a prática da língua, e entender as necessidades e dificuldades dos alunos. Portanto, a falta de conhecimento gramatical não impede que alguém se torne um bom professor de línguas, desde que possua outras habilidades essenciais para o ensino.
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Quando falar e escrever diferem
As línguas predominantemente orais são aquelas que têm uma tradição forte de transmissão oral e que podem não ter uma tradição de escrita formal. Em muitos casos, essas línguas são faladas por comunidades que vivem em áreas remotas ou isoladas, e que possuem uma cultura rica e diversa.
No entanto, quando se trata de escrever essas línguas, muitas pessoas podem encontrar dificuldades. Isso ocorre porque a falta de uma tradição escrita formal pode fazer com que a ortografia seja pouco padronizada ou inexistente. Além disso, muitas vezes a língua falada pode ser diferente da língua escrita, o que pode gerar ainda mais confusão e dificuldade para quem não está acostumado com essa realidade.
No entanto, é importante destacar que a escrita é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo do tempo, e que existem diversas estratégias para auxiliar as pessoas a escreverem em línguas predominantemente orais. Uma delas é o uso da transcrição fonética, que consiste em escrever as palavras da forma como elas são pronunciadas, seguindo um conjunto de regras pré-determinadas. Essa técnica pode ser útil para garantir uma escrita mais padronizada e facilitar a compreensão entre falantes da mesma língua.
Outra estratégia é o uso de tecnologias assistivas, como aplicativos de reconhecimento de voz ou tradutores automáticos, que podem ajudar as pessoas a transcrever suas falas em texto escrito. Além disso, a produção de materiais educativos, como manuais de escrita e gramáticas, pode ajudar a padronizar a escrita e a difundir as regras da língua escrita para os falantes.
Por fim, é importante destacar que a escrita não deve ser vista como um critério de superioridade em relação à língua oral. As línguas predominantemente orais possuem uma riqueza e uma diversidade que devem ser valorizadas e preservadas, independentemente do grau de desenvolvimento da escrita. Portanto, é fundamental investir em políticas de preservação e revitalização dessas línguas, garantindo o seu reconhecimento e respeito como patrimônio cultural da humanidade.
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Falar Kikongo, não é certificado para saber escrevê-lo
A habilidade de falar e escrever em uma língua é algo que nem sempre está presente em todas as pessoas que a utilizam. Enquanto algumas pessoas têm facilidade em se comunicar verbalmente, outras podem ter mais dificuldade em se expressar oralmente, mas ter uma habilidade maior na escrita. Da mesma forma, há pessoas que possuem uma excelente fluência verbal, mas que encontram dificuldades em escrever corretamente.
A capacidade de falar e escrever bem em uma língua pode depender de diversos fatores, tais como o nível de escolaridade, o ambiente em que a pessoa foi criada, o grau de exposição à língua, entre outros. Por exemplo, uma pessoa que cresceu em um ambiente em que a língua era pouco utilizada pode ter mais dificuldade em falar e escrever corretamente, mesmo que tenha tido uma boa formação escolar.
Por outro lado, uma pessoa que tem mais exposição à língua, seja por meio de viagens, estudos ou convivência com pessoas que a utilizam frequentemente, pode desenvolver uma habilidade maior em falar e escrever corretamente.
No entanto, é importante destacar que a capacidade de falar e escrever bem em uma língua não deve ser utilizada como um critério para avaliar a inteligência ou a capacidade de uma pessoa. Muitos fatores podem influenciar a habilidade de alguém em se comunicar em determinada língua, e é preciso considerar a diversidade linguística e cultural que existe em nosso mundo.
Portanto, é importante valorizar e respeitar as diferentes formas de se comunicar, sem julgamentos ou preconceitos. Além disso, é fundamental investir em educação e em políticas públicas que promovam a diversidade cultural e linguística, para que todas as pessoas tenham acesso às oportunidades que a comunicação e a cultura podem oferecer.
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Quando o Kikongo é falsificado
É essencial tomar cuidado com os falsos mestres que podem ensinar informações erradas sobre a língua, para evitar danos irreparáveis à sua aprendizagem e à preservação da língua Kikongo.
cPM – PMamona.
A linguagem é uma parte essencial da cultura e identidade de um povo. É através dela que as tradições, histórias e conhecimentos são transmitidos de geração em geração. Infelizmente, em muitas partes do mundo, a língua e a cultura nativas estão ameaçadas devido à influência da colonização e globalização. Um exemplo disso é a língua Kikongo, falada por cerca de 7 milhões de pessoas na África Central.
Durante a era colonial, a língua Kikongo foi suprimida pelos colonizadores, que impuseram suas próprias línguas como o francês e o português. Além disso, os missionários cristãos que vieram para a região impuseram suas próprias crenças e valores, muitas vezes em detrimento das crenças e valores tradicionais dos povos locais. Essa influência externa teve um impacto duradouro na língua e cultura Kikongo.
Hoje em dia, a língua Kikongo está ameaçada devido à falta de interesse dos próprios nativos em preservá-la e transmiti-la às gerações futuras. Muitos jovens Kikongo preferem aprender e falar outras línguas mais “prestigiadas” como o francês ou o inglês em vez de sua própria língua materna apesar das razões serem diversas e bem fundamentadas. Isso leva a uma perda gradual da língua e cultura Kikongo, e também de sua rica história e tradições.
Outro problema é a disseminação de mentiras e informações falsas por falsos mestres Kikongo que vivem em outros continentes, sem experiência ou contato direto com a própria língua. Inventam e transformam, até criando falsas interpretações fraseológicas da originalidade da língua do Ntótila, em benefício dos seus interesses sobretudo religiosos, usando o nome de Kikongo, onde os inocentes assim como os fanaticos cegos, vão acreditadndo estes novos “profetas” da língua do Kongo dia Ntotila.
Durante a era colonial, surgiram as primeiras mentiras em Kikongo. Hoje em dia, os Bakongo estão aceitando e até celebrando as mentiras contadas por falsos professores de Kikongo que vivem em outros continentes.
cPM – PMamona.
Os Bakongo, povo que fala o Kikongo, muitas vezes aceitam e até celebram essas mentiras proferidas por esses indivíduos, que muitas vezes têm interesses religiosos ou políticos, como acima referida. Isso pode ter um impacto negativo na língua e cultura Kikongo, pois as mentiras muitas vezes distorcem ou apagam a história e tradições originais do povo Bakongo.
Para evitar a perda da língua e cultura Kikongo, é crucial que os próprios nativos se dediquem ao ensino e aprendizagem da língua, mas não de qualquer maneira; hoje em dia todo mundo se faz de professor, mesmo mal sabe o que ensina. É necessário valorizar e celebrar a língua e cultura Kikongo, e ensiná-la às gerações futuras como um elemento importante de sua identidade e patrimônio cultural. Também é importante combater a disseminação de mentiras e informações falsas, especialmente aquelas que tentam apagar ou distorcer a história e tradições do povo Bakongo, assim como a sua língua.
A língua e cultura Kikongo estão ameaçadas devido à influência externa e à falta de interesse dos próprios nativos em preservá-la. Para garantir a sobrevivência e prosperidade da língua e cultura Kikongo, é crucial que os próprios nativos se dediquem ao seu ensino e aprendizagem e lutem contra a disseminação de mentiras e informações falsas. Só assim a língua e cultura kongo podem ser mantidas vivas e continuar a ser um elemento importante da identidade e patrimônio cultural do povo Bakongo.
É importante estar atento às mentiras que são propagadas em nome do Kikongo, pois aprender essas falsidades pode ser prejudicial e difícil de corrigir no futuro.
cPM – PMamona.
O nkandi a mpemba, entrou em casa do Ntotila, nge mwana kongo zibula meso!
Uma nova variante do vírus proveniente do outro lado do oceano está ameaçando a língua Kikongo, colocando em risco a verdade na transmissão das tradições e conhecimentos ancestrais para as crianças Bakongo. É de extrema importância desenvolver uma vacina eficaz para combater o vírus e prevenir a contaminação de pessoas que falam Kikongo ao consumir produtos infectados por aqueles que fingem ser especialistas na língua.
Nota importante:
- O kikongo não é uma língua aglutinante,
- Por ser predominantemente oral,
- As pessoas encontram difículdades escrevê-la,
- AfroBot, usa inteligencia artificial para resolver o problema,
- Nem sempre quem fala kikongo, pode escrver kikongo,
- Cuidado com os professores que assim ensinam mentiras,
- Escolha bem as fontes para aprender, nem tudo o que se diz Kikongo é mesmo Kikongo.
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Linguagem oral e Sotaque como identidade do falante
A diferença entre a linguagem escrita e oral
A comunicação é essencial na interação humana, e a linguagem é uma ferramenta fundamental para a transmissão de ideias e informações. No entanto, a forma como as informações são transmitidas pode variar de acordo com o meio utilizado. A diferença entre a linguagem escrita e oral é uma dessas variações.
Uma das principais diferenças entre a linguagem escrita e oral é a clareza da mensagem transmitida. Na linguagem oral, os gestos e a entonação podem ser utilizados para ajudar a expressar melhor as ideias do falante. Por exemplo, um gesto de apontar para um objeto pode ajudar a esclarecer qual objeto está sendo discutido. A entonação também pode ajudar a expressar sentimentos e emoções, como alegria, tristeza ou raiva.
Por outro lado, a escrita não possui essas ferramentas de clareza e expressividade. Por essa razão, a escrita requer maior atenção aos detalhes e à forma como as ideias são expressas. O uso correto da gramática, da pontuação e da ortografia são fundamentais para garantir que a mensagem seja compreendida de forma clara e precisa pelo leitor.
Além disso, na linguagem escrita, é importante que a mensagem seja organizada de forma lógica e coerente. A escrita permite que o autor reveja e edite o seu trabalho, o que pode melhorar a qualidade da mensagem transmitida. Por outro lado, a linguagem oral é muitas vezes improvisada e pode ser menos estruturada.
Apesar das diferenças entre a linguagem escrita e oral, ambas são importantes para a comunicação eficaz. A escrita é usada em situações formais, como documentos legais, trabalhos acadêmicos e correspondências oficiais. Já a linguagem oral é utilizada em situações informais, como conversas entre amigos e família, apresentações e discursos.
Na escrita, a clareza é alcançada através da forma como se escreve, incluindo o uso correto da gramática e da pontuação. A escrita é uma forma de comunicação que requer maior clareza e precisão, já que não há ajuda de gestos e entonações para auxiliar a compreensão do leitor.
Em conclusão, a clareza da mensagem é um fator importante na comunicação eficaz. A linguagem oral pode ser acompanhada por gestos e entonação, o que pode tornar as ideias do falante mais claras. Por outro lado, a escrita requer maior atenção aos detalhes, como a gramática, a pontuação e a organização das ideias. Ambas as formas de comunicação são importantes e devem ser utilizadas de forma adequada, dependendo do contexto e da situação em questão.
O sotaque na linguagem oral.
O sotaque é uma característica distintiva da fala de um indivíduo e reflete a sua identidade cultural e regional. É natural que cada pessoa tenha o seu próprio sotaque, que é influenciado pelo meio ambiente e pelas interações sociais que experimenta. O sotaque pode ser tão forte que serve como uma forma natural de identificar a origem do falante.
No entanto, em certas ocasiões, indivíduos podem tentar mudar o seu sotaque para atender a determinados objetivos, como a busca de aceitação social ou a melhoria da comunicação. Infelizmente, essa tentativa pode levar a erros fonéticos, pois o sotaque é uma característica natural da fala e não pode ser facilmente alterado.
O sotaque também é um elemento importante do regionalismo, pois reflete a diversidade cultural e linguística de cada região. O uso de um vocabulário tradicional ou de uma linguagem menos formal pode ser uma expressão desse regionalismo, que ajuda a identificar a origem geográfica do falante.
O Sotaque na linguagem escrita.
Como adiantado acima, o sotaque é uma característica da fala que pode variar entre diferentes regiões e grupos sociais. Na linguagem oral, o sotaque é facilmente identificado pela maneira como as palavras são pronunciadas e entonadas. No entanto, é possível que o sotaque também se manifeste na linguagem escrita.
Uma forma pela qual o sotaque pode ser expresso na escrita é através do uso de palavras e expressões regionais. Por exemplo, um autor que tem um sotaque de Luanda pode utilizar palavras e expressões que são comuns nessa região do pais, como “mambu” ou “kuya”, “ché”,”mbowa”. Da mesma forma, um autor que tem um sotaque britânico pode utilizar termos que são mais comuns na Inglaterra, como “biscuit” em vez de “cookie”.
O sotaque é uma característica natural da fala e é parte integrante da identidade cultural e regional de um indivíduo. Tentar mudar o sotaque pode levar a erros fonéticos e não deve ser forçado. Por esse motivo, não é prático modificar a forma escrita com base no sotaque.
cPM – Patrcio Mamona
Outra forma pela qual o sotaque pode ser expresso na escrita é através do uso de construções gramaticais que são comuns em determinada região ou grupo social. Por exemplo, algumas regiões do Brasil utilizam a forma “tu” ao invés de “você” para se referir à segunda pessoa do singular. Essa construção gramatical pode ser utilizada na escrita para expressar o sotaque daquela região.
No entanto, é importante ter cuidado ao utilizar expressões e construções gramaticais que são específicas de uma região ou grupo social. Isso porque essas expressões podem não ser compreendidas por leitores de outras regiões ou grupos sociais. Além disso, o uso excessivo de expressões regionais pode tornar o texto difícil de compreender, principalmente para leitores que não estão familiarizados com a região em questão.
Em conclusão, o sotaque pode ser expresso na linguagem escrita através do uso de palavras e expressões regionais e construções gramaticais que são comuns em determinada região ou grupo social. No entanto, é importante ter cuidado ao utilizar essas expressões para que o texto seja compreensível para leitores de diferentes regiões e grupos sociais. O equilíbrio entre a expressão do sotaque e a clareza da mensagem deve ser buscado na linguagem escrita.
Por outro lado, o sotaque é uma característica natural da fala e é parte integrante da identidade cultural e regional de um indivíduo. Tentar mudar o sotaque pode levar a erros fonéticos e não deve ser forçado. O uso de um vocabulário tradicional ou de uma linguagem menos formal pode ser uma expressão do regionalismo, enquanto a clareza na escrita é alcançada através do uso correto da gramática e da pontuação.
Não considere o sotaque uma variante da língua
O sotaque é uma forma particular de falar e de usar expressões típicas de uma região ou grupo étnico. No entanto, o sotaque não pode ser considerado uma variante da língua, e por isso, não deve ser motivo para modificar a forma escrita de uma língua inteira. Caso isso ocorra, corre-se o risco de nunca ter uma língua formal, mais sim um conjunto de cioulos em volta do nome deste particular idioma. Mesmo dentro de uma mesma família, as pessoas podem ter diferentes formas de pronunciar palavras; Isso não significa que as palavras devem ser escritas de acordo com a pronúncia de cada um. É possível ter diferentes sotaques dentro de um mesmo contexto escrito. A língua portuguesa, por exemplo, é falada em muitos países, e cada um deles possui um sotaque característico, assim como ocorre com o inglês e francês, uma situacao comum em todas línguas.
Assim sendo, o sotaque não deve ser visto como um empecilho para a escrita correta de uma língua, pois a ortografia e a gramática são aspectos independentes da forma de falar de cada indivíduo. A língua escrita é uma forma padronizada de comunicação, que busca garantir a compreensão e a uniformidade entre os usuários da língua, independentemente de seus sotaques ou dialetos.
É importante lembrar que a diversidade linguística é uma característica fundamental da nossa cultura e deve ser valorizada. Os sotaques regionais e as variações dialetais fazem parte da riqueza da nossa língua e contribuem para a sua evolução e adaptação a diferentes contextos. No entanto, é preciso compreender que a língua escrita é um instrumento de comunicação formal que precisa seguir normas e regras estabelecidas para garantir a sua compreensão e a sua utilidade em diferentes situações e contextos.
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Debochar a sua própria língua é preocupente
A diversidade cultural é um dos aspectos mais importantes da humanidade e deve ser valorizada e respeitada em todas as suas formas. Cada povo possui sua própria cultura e língua, que são fundamentais para sua identificação social e cultural. Negar ou envergonhar-se de sua cultura ou língua significa negar a si mesmo, suas origens e sua história; para não dizer sua existenci em toda sua dimensão.
Infelizmente, muitas vezes a diversidade cultural é vista como um problema ou uma ameaça. Alguns indivíduos e grupos consideram sua própria cultura superior às outras, o que leva à discriminação, ao preconceito e à exclusão de outras culturas. Isso é extremamente prejudicial e não condiz com a realidade. Todas as culturas são igualmente importantes e merecem ser respeitadas e valorizadas. Mas não se esqueça, para que isso aconteça, cabe a cada um valorizar o que é seu e não apagar a luz que ilumina a sua própria casa.
Se você não acender a luz da sua casa, não espere que a da casa vizinha brilhe por você durante toda a noite.
cPM – Patricio Mamona
Uma cultura é como uma mãe, que nos ensina a história, os valores e as tradições de nosso povo. Ela molda nossas crenças, nossas práticas e nossa visão de mundo. Negar ou ignorar a cultura significa negar uma parte importante de nós mesmos, de nossas raízes e de nossa identidade. Portanto, é crucial que a cultura seja preservada, respeitada e honrada.
Além disso, a diversidade cultural enriquece a humanidade de diversas maneiras. Através da troca de experiências, conhecimentos e ideias, podemos aprender uns com os outros e crescer juntos. A diversidade cultural também traz uma riqueza de expressões artísticas, culinárias, musicais e literárias, que são únicas e fascinantes em sua própria maneira.
Com a globalização, as culturas têm se misturado e se fundido cada vez mais. A cultura ocidental, em particular, tem sido imposta a muitos países em todo o mundo. Como resultado, muitas culturas tradicionais, incluindo suas línguas e práticas culturais, têm sido deixadas de lado e esquecidas. A homogeneização cultural pode ser vista como uma ameaça à diversidade cultural e à sobrevivência de muitas culturas menos representadas.
A cultura e a língua são partes fundamentais da nossa identidade e não devemos permitir que estrangeiros ditem as regras de como ensiná-las e aprendê-las. Isso seria o risco de uma segunda colonização, mesmo que acreditemos estar descolonizados.
cPM – Patricio Mamona
É importante destacar que a valorização da diversidade cultural não significa que devemos ignorar as diferenças ou minimizá-las. Pelo contrário, é preciso reconhecer e respeitar as diferenças, sem julgá-las ou compará-las. A diversidade cultural não é uma ameaça, mas sim uma riqueza, e deve ser celebrada como tal.
Portanto, é fundamental que as pessoas aprendam a valorizar e respeitar a diversidade cultural, começando por suas próprias culturas e línguas. Isso significa aprender a história e as tradições de seu povo, valorizar suas expressões culturais, e respeitar as diferenças e semelhanças com outras culturas. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa, inclusiva e respeitosa, onde todas as culturas são valorizadas e celebradas.
É fundamental que cada um de nós se sentir como embaixador da nossa cultura e contribuir para a valorização e conservação de nossa cultura e língua. Devemos ter orgulho de nossa herança cultural e estar dispostos a compartilhá-la com os outros. Isso pode incluir falar a nossa língua nativa em casa, ensinar nossos filhos sobre nossa cultura e tradições e compartilhar nossas histórias e experiências com nossos amigos e colegas.
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