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Day: 13 February 2023

Kikongo Ya l’Etat ou Mono Kutuba

Mono Kutuba ou Mono ku tuba não deixa de ser um crioulo, como tal não deveria constar entre as variantes do kikongo.

A formação de muitas línguas faladas por minoria ocorre através da fusão fraseal ou vocabular de duas línguas diferentes, isso na sua maioria, com possiblidade de ter casos para mais linguas.
Estas línguas são conhecidas como crioulas. O Mono ku Tuba ou Kikongo ya l etat é um exemplo deste fenômeno linguístico, é uma dessas línguas que ate hoje camufalda nas variantes da lingua Kikongo. Apesar de serem consideradas variantes do Kikongo, de fato, a sua natureza creolizada e a presença de frazeologias e vocabulários genuinamente estrangeiros, desclassifica este idioma da lista das variantes do kikongo.

Considerando o facto das variantes possuirem apenas diferenças significativas na sua forma oral,  o Kikongo ya L’Etat inclue nele fraeseologias e vocabulares genuinamente estrangeiras, sem falar das suas formas de escritas, algo que será abordado posteriormente. Não resta duvidas que o kikongo ya l etat é apenas  uma versão creolizada que não deveria ser considerada entre as varaintes do kikongo, sem omissão da sua existencia, claro.

Formação do Kikongo ya l’etat

O Mono ku tuba ou Kikongo ya l’ état é uma língua formada a partir da fusão entre duas línguas diferentes como muitas outras linguas, no caso deste,  ele e derivada da língua Kikongo e Francês, embora tenha como parte dominante, o kikongo “mal tratado”.  Embora seja considerado como uma variação do Kikongo, existem diferenças significativas na sua forma oral e escrita, o que invalida a tese desta lingua ser uma variante da língua do Ntotila.

Objectivos na criação do Mono Ku Tuba

O Mono ku tuba foi criado para facilitar a comunicação entre os missionários franco-europeus e os indígenas Kongo na região da República Democrática do Congo. Portanto, é uma versão creolizada e não deveria ser incluída como nas variantes do Kikongo, simplesmente. Embora que o Mono ku tuba ter a predominancia do kikongo na sua fusão com a lingua fanca, isso não significa que ela seja uma variante da língua dominante.

A existência do Kikongo ya L’Eta é um exemplo evidente do impacto cultural e linguístico de grupos estrangeiros nas línguas minoritárias.

Não obstante, a existência do Kikongo ya L’Eta não deve ser ignorada apesar das razões envocadas acima. Sim, a sua origem foi específica mas, o resultado não deixa de ser uma herança colonial, como tal deve ser preservada. Este exemplo ilustra a importância da preservação e valorização das línguas minoritárias, que, em muitos casos, são fruto da fusão de culturas e línguas diferentes. Sendo este um marco das histórias únicas e ricas da diversidade humana.

Classificação do Kikongo ya L’Etat.

A questão levantada é sobre o status linguístico do Kikongo ya l état e sua relação com o Kikongo. O argumento é que, assim como existem muitas línguas derivadas de outras, como o português, francês e inglês, que nunca são chamadas de variantes dessas línguas, é preciso questionar por que considerar o Kikongo ya l état como sendo uma variante do Kikongo?

É verdade que a criação de línguas derivadas de outras é comum na história da humanidade, especialmente em contextos coloniais ou de contato de culturas diferentes. Nestes casos, a fusão fraseal e vocabular de duas línguas é uma maneira de se comunicar e, muitas vezes, o resultado é uma língua híbrida, conhecida como crioula.

Assim sendo, o argumento aqui apresentado sugere que a relação entre o Kikongo e o Kikongo ya l état é complexa e requer uma análise cuidadosa e honesta. É preciso reconhecer que os colonos (os chamados l etat) não tinham relação direta com a cultura nem com a língua Kongo dia Ntotila e, portanto, é necessário questionar o estatuto do Kikongo ya l état como variante do Kikongo.

O que se apresenta nete artigo pode explorar a questão em diferentes perspectivas, como a histórica, sociolingüística ou antropológica, para entender melhor a formação e o desenvolvimento da língua Kikongo ya l’ état e sua relação com o Kikongo, assim como outras línguas híbridas no mundo.

Afinal de que “l’Etat” que se fala no Kikongo ya l’Etat?

A língua foi criada na época colonial cujos protagonistas, os colonos belgas, a batizaram de Kikongo ya l’état, (Kikongo do Estado) afinal  de que  L’Etat se trata?

A questão levantada na frase “Se os chamados l’etat eram os colonos, o que tem a ver a língua deles com o Kongo dia Ntotila?” é interessante e merece ser abordada com profundidade. Ela questiona a relação entre a língua dos colonos franco-europeus, conhecida como Kikongo ya l’état, e a língua Kongo dia Ntotila. Sim, o Kikongo ya l’état foi influenciado pelo contexto histórico e cultural dos colonos e sua necessidade de se comunicar com a população local e não vai para além disso.

No entanto, a língua do Kongo dia Ntotila é uma língua autóctone, falada pelos habitantes da região há séculos antes da chegada dos colonos franco-europeus. Dessa forma, a língua do Kongo dia Ntotila tem uma história e uma cultura distintas da língua Kikongo ya l’état.

Em suma, é preciso considerar as diferenças históricas, culturais e linguísticas entre as duas línguas para avaliar se é correto chamar o Kikongo ya l’état de variante da língua Kongo dia Ntotila. Embora haja alguma influência, as diferenças entre as línguas sugerem que o Kikongo ya l’état deveria ser considerado como uma língua distinta que nao deixa de ser um crioulo.

Conlusão:

A criação de línguas é um processo complexo e multifacetado, resultante da fusão de duas ou mais línguas diferentes. Em muitos casos, estas línguas são referidas como crioulas, como o Kikongo ya l état. No entanto, a questão da classificação da língua Kikongo ya l état é controversa, pois muitos podem descobrir dos argumentos apresentados por motivos conservadores e fanáticos étnicoso.

Os colonos franco-europeus que viviam na região da RDC, onde o Kikongo é falado, desenvolveram o Kikongo ya l état como forma de se comunicar com os indígenas Kongo. Embora seja baseado na língua Kikongo, ele inclui frazeologias e vocabulários estrangeiros, tornando-o único e distinto, mais nunca encarada como sendo uma variante do frances,

Nesta analise, o argumento tonante que, por essas razões, o Kikongo ya l état não deve ser considerado como uma variante do Kikongo. Eles destacam a diferença significativa entre a língua dos colonos e a língua do povo Kongo, e sugerem que o Kikongo ya l état deve ser visto como um crioulo distinto, criado para atender às necessidades específicas dos colonos.

Em resumo, a classificação da língua Kikongo ya l état é uma questão complexa e polêmica. Embora seja baseada na língua Kikongo, a incluisao frazeologias e vocabulários estrangeiros, tornando-a única e distinta e o colaca fora da lista dos varianates do kikongo. Como tal, ele não deve ser considerado como uma variante do Kikongo. É importante que essa questão seja cuidadosamente examinada e considerada para garantir uma compreensão precisa e justa da língua e de sua relação com as línguas coloniais.


Todos os argumentos para debater o que foi expresso neste artigo devem ser apresentados de maneira clara e sincera. Não basta dizer porque é assim, mas deve ser feito tendo como base fatos históricos e científicos.  Já temos acesso a chave de todas as verdades.

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Por que escrever bem o Kikongo?

A importante de uma boa escrita

A escrita da língua como Kikongo é uma forma importante de registro e preservação da cultura e da identidade de um povo. É uma representação da história, da tradição e da herança de uma comunidade. No entanto, a escrita da língua não deve ser baseada apenas na forma como as pessoas falam, mas sim na semântica da língua e nas regras gramaticais que a definem. Sendo esta uma forma de comunicação formal, ela deve seguir regras gramaticais e de pontuação estabelecidas para tornar o texto claro, coerente e coeso.  No entanto, com o passar do tempo, tem-se verificado uma crescente vulnerabilidade na escrita do Kikongo, com a influência da forma oral de falar invadindo a escrita.

Os Principais erro na escrita do kikongo

A falta de respeito às regras gramaticais e de pontuação, aliada à tendência de se escrever de acordo com a forma como se fala, tem gerado uma grande preocupação entre os defensores da língua. Isso porque, além de prejudicar a clareza e coesão do texto, pode levar à perda de sua estrutura e identidade linguística.

Por outro lado, o não respeito às regras da escrita da língua não é apenas um problema de comunicação, mas também um problema social e cultural. A escrita correta da língua é uma forma de preservar a identidade e a cultura de uma nação, e a negligência dessas normas pode levar à perda da riqueza e da diversidade linguística. Além disso, a escrita incorreta da língua pode prejudicar a capacidade de uma pessoa de se comunicar de forma eficaz e de se destacar em situações profissionais ou acadêmicas.

É importante destacar que a escrita é uma habilidade diferente da fala e que, para se tornar um bom escritor, é necessário seguir as normas gramaticais e de pontuação estabelecidas. Além disso, a escrita é uma forma de registro da língua, e sua correta utilização permite a preservação da história e da cultura da sociedade.

A fala é, sem dúvida, constitue a forma mais natural e espontânea da comunicação humana, a escrita exige mais rigor e atenção às normas linguísticas.
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Infelizmente, a escrita do Kikongo está cada vez mais vulnerável, com muitas pessoas escrevendo sem seguir regras gramaticais e ortográficas adequadas. Isso pode levar a uma perda de consistência na escrita e a uma fragmentação da língua. A falta de respeito às regras gramaticais e ortográficas pode prejudicar a compreensão e a aceitação da língua Kikongo, além de comprometer sua preservação e perpetuação.

Por isso, é importante investir em programas de capacitação para ensinar as regras gramaticais e ortográficas adequadas da língua. Além disso, é fundamental que sejam estabelecidas regras claras e consistentes para a escrita da língua, incluindo a ortografia e a pontuação, para ajudar a garantir a consistência e a integridade da língua. Ainda, a má escrita pode prejudicar a compreensão do texto, dificultando a comunicação efetiva entre as pessoas.

A escrita da língua é uma parte fundamental da cultura e da identidade de um povo, e é importante que sejam feitos esforços para preservá-la e perpetuá-la corretamente. Investir em programas de capacitação e estabelecer regras claras e consistentes para a escrita da língua são passos importantes para garantir a integridade e a preservação da língua.

Não deve ser uma opção mais sim, é importante que sejam incentivadas práticas que valorizem a importância da escrita correta, tais como a leitura de livros, a correção de textos e a frequência a cursos de língua. Dessa forma, será possível garantir a preservação da estrutura e da identidade da língua, bem como promover a eficiência na comunicação escrita.

Por isso, é importante que as pessoas tenham consciência da importância da escrita correta da língua e se esforcem para seguir as normas linguísticas. Isso pode ser alcançado através de educação formal, incentivando a leitura de bons livros e a prática da escrita, bem como pela conscientização da sociedade em geral sobre a importância da preservação da escrita correta da língua, tendo em conta que:

  1. A escrita da língua é uma forma importante de comunicação e expressão, e é fundamental que ela seja realizada de forma clara e coerente para que possa ser compreendida e transmitir a mensagem desejada. Infelizmente, temos visto uma tendência crescente de pessoas escreverem de acordo com a forma como falam, sem seguir as regras gramaticais e de pontuação, o que afeta a qualidade da escrita e torna-a mais vulnerável.
  2. A escrita da língua deve ser baseada na sua estrutura e na sua semântica, ou seja, na forma como as palavras se relacionam e transmitem significado. Para que isso seja possível, é preciso conhecer e respeitar as regras gramaticais e de pontuação da língua, que permitem que as frases sejam construídas de forma clara e coerente, de modo a transmitir a mensagem de maneira eficaz.
  3. Além disso, é importante dizer que a escrita correta não é apenas uma questão de respeito à língua, mas também uma questão de profissionalismo e credibilidade. Quando escrevemos de forma clara e coerente, transmitimos uma imagem positiva e mostramos que temos domínio sobre a língua e a capacidade de nos expressarmos de maneira eficaz. Por outro lado, a escrita imprecisa e com erros pode prejudicar a nossa imagem e ser interpretada como falta de competência.

Não deixaria de  destacar a importância da educação e do ensino da escrita correta. Desde cedo, as crianças devem ser ensinadas a respeitar as regras gramaticais e de pontuação, de modo a que possam desenvolver hábitos de escrita saudáveis e se tornarem bons escritores. Além disso, é fundamental que as pessoas continuem a aprender e a se atualizar (mesmo aqueles que hoje se distinguem por fornecer informações no mundo virtual, os chamados autoproclamados professores de línguas), buscando sempre melhorar sua escrita e se expressar de maneira clara e coerente, mas assegurando que use referências apropriadas e verificadas(1).

Para terminar é importante observar o seguinte:

  1. A escrita da língua é um aspecto fundamental da comunicação humana e tem um papel importante na preservação da identidade e da cultura de uma nação. No entanto, a escrita da língua está cada vez mais vulnerável à influência da fala, o que pode levar a uma escrita pouco respeitosa às regras gramaticais e outros aspectos que exigem tomada de entenção para uma ecrita aceitavel.
  2. A escrita da língua é uma forma importante de comunicação e expressão, e deve ser baseada na sua estrutura e na sua semântica. Para isso, é preciso conhecer e respeitar as regras gramaticais e de pontuação, além de buscar a educação e o ensino da escrita correta. A escrita correta não é apenas uma questão de respeito à língua, mas também uma questão de profissionalismo e credibilidade.

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